sábado, 15 de outubro de 2011

O Mapa da Alta Produtividade

Em decorrência do aumento do poder aquisitivo do consumidor, impulsionado principalmente pelos pacotes econômicos do governo, o setor produtivo se viu cada vez mais pressionado em manter altos níveis de produção em consonância com a exigência do mercado consumidor. Dessa forma, nivelar a produção com altos índices de produtividade se tornou fator primordial para as organizações que praticam com excelência a sua gestão.

Na verdade, não existe uma fórmula ideal para a produtividade. Porém, existem algumas orientações que irão fazer com que você reflita sobre como melhorar a produtividade através do correto planejamento e acompanhamento da sua rotina de trabalho ou de sua equipe. Estas orientações não correspondem a uma verdade absoluta, no entanto, de acordo com observações feitas nos ambientes de trabalho, estas se mostraram altamente satisfatórias. São elas:

Não dá para abraçar o mundo: Isto significa que reconhecer que não dá para fazer tudo é fundamental. Toda equipe possui uma capacidade de produção. Até mesmo individualmente temos esta capacidade. Ultrapassar este limite nos remete a fadiga operacional, tão comum em organizações onde as premissas da Gestão da Produção são ignoradas. Conhecer e respeitar a sua capacidade alinhada com um bom planejamento e controle da produção é fator determinante para alcançar altos níveis de produtividade.

É preciso ter metas: Definir boas metas e mensurá-las será o seu gerenciamento. Não existe gerenciamento sem metas. O estabelecimento de metas é um processo. O primeiro passo é ter indicadores determinados para as responsabilidades de todas as funções da estrutura gerencial, bem como para os produtos de todos os processos importantes. No entanto, não se pode estabelecer uma meta sem um mínimo de análise, de forma a assegurar que a meta seja ao mesmo tempo desafiante e atingível.

Estabeleça bons planos de ação: De acordo com Vicente Falconi em seu livro “Gerenciamento da Rotina do Trabalho do Dia a Dia” um plano de ação pode ser montado numa reunião. Às vezes, um plano de ação inicial é montado numa reunião para já ir adiantando os trabalhos e outro plano de ação é montado com mais tempo, mais informação, mais análise, seguindo fielmente o método PDCA. Se você seguir este método,
o seu plano de ação será o consenso de sua equipe. Será o produto de melhor conhecimento de todos.

Valorizar e envolver a equipe: Todos nós seres humanos possuímos necessidades a serem atendidas em determinado momento, sejam estas primárias ou secundárias. Na prática do gerenciamento e no alcance de metas definidas, valorizar os envolvidos no processo é necessário e se torna combustível motivacional. Outro fator determinante e nem menos importante é a prática da liderança. É extremamente importante praticar uma liderança que não seja autoritária e nem centralizadora. Precisamos fazer com que a equipe se sinta segura o suficiente para que então abrace as suas responsabilidades sem estar sendo forçada a isto.

É preciso manter o alto-astral: Os problemas continuarão a acontecer, sejam estes reincidentes ou não. No entanto, isto não pode e não deve abalar a confiança e nem diminuir o alto-astral da equipe. Manter o otimismo e visualizar cada dia de trabalho como fonte de aprendizado será fator decisivo para manter o entusiasmo de todos.

Equilibre sua vida: Separe bem a vida pessoal da vida profissional. Os problemas do trabalho devem ficar no trabalho e sempre que possível, evite levar trabalho para casa. Procure se auto-conhecer. Se necessário busque ajuda profissional, mas sempre tenha em mente que você é responsável pelas conseqüências de suas decisões.

Aprenda a dizer não: Aprenda a impor limites. Talvez esta descoberta não seja tão fácil para algumas pessoas, mas com o passar do tempo entendemos que é preciso dizer o “não” para realizar o “sim”. A chave para o sucesso não conhecemos, mas a do fracasso é tentar agradar a todos.

Marcelo Gonçalves Pereira

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