“É a qualidade que distingue o funcionário notável do medíocre”.
A
falta de iniciativa é um dos grandes obstáculos ao desenvolvimento
profissional. O funcionário que faz só o que lhe é exigido se aproveita do
trabalho alheio ou adota a lei do mínimo esforço, tem poucas chances de avançar
na carreira. A empresa não é instituição de caridade. Hoje, mais que nunca, ela
precisa superar seus limites continuamente para oferecer bons serviços a seus
consumidores e jamais conseguirá isso com uma equipe sem iniciativa.
Para se sobressair no atual modelo econômico, a empresa necessita
de pessoas realizadoras que:
- Façam
o que precisa ser feito, mesmo sem serem solicitadas.
- Resolvam
problemas em vez de criá-los, ignorá-los ou de transferi-los para os
outros.
- Tenham
a qualidade do seu trabalho como marca registrada.
- Corra
risco e se dediquem como se fossem donos do negócio.
A
iniciativa é a qualidade que diferencia um funcionário ativo, notável, com
visão empreendedora, do medíocre. E esse último, que geralmente espera ser
carregado pelos outros, é muito mais comum nas organizações do que se imagina.
Essas pessoas estão equivocadas. A velha manobra de trabalhar conforme o
salário não leva ninguém a lugar nenhum.
Às
vezes, o preguiçoso ainda se acha esperto e pensa que seu colega, com
iniciativa, é um idiota. No entanto, o indivíduo que se dedica as suas tarefas
o mínimo possível pode até obter benefícios provisórios, mas a longo prazo será
o mais prejudicado. Esse princípio vale para todos: do office-boy ao
superintendente. Manter a iniciativa exige resolução e isso logicamente aumenta
o risco de se cometer erros. Mas é melhor errar buscando melhorias para o
trabalho, que fazer a mesma atividade, todos os dias, como se fosse uma
máquina.
Além
disso, quem tem iniciativa pode ser rejeitado pelos colegas. Isso porque, no
geral, as pessoas nivelam a qualidade de seu trabalho por baixo e esperam que
todos façam o mesmo para que sua mediocridade não apareça. Quem é realizador
pode ser considerado puxa-saco.
Para
o consultor americano Bob Nelson, especialista em motivação, o maior erro que
um funcionário pode cometer é pensar que trabalha para alguém. “Você pode ter
um chefe, receber o pagamento de determinada empresa, mas você é o mestre de
seu próprio destino”. É você que decide que potencial alcançar em sua carreira:
o que realizar em sua vida. Todos os dias você tem chance de exceder-se, de ser
excepcional. “Tudo isso vem da iniciativa”, diz.
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